Fiat importa o 500 elétrico para aproveitar o bom momento de mercado e refinar a imagem da marca
Desde o lançamento da segunda geração da picape Strada, a Fiat vem em uma crescente no mercado brasileiro. E hoje, no Brasil, é quem tem carro para vender. A marca conseguiu se articular bem para driblar a falta de componentes, que tem infernizado a vida das montadoras e paralisado muitas linhas de produção. Nesse cenário favolrável, a empresa se permitiu fazer uma pequena extravagância e decidiu passar a importar para o Brasil o Fiat 500e, um subcompacto luxuoso, charmoso e 100% elétrico.
O modelo chega com as credenciais de carro elétrico pequeno mais vendido na Europa nos últimos meses. Por aqui, ele será oferecido sempre na versão topo de linha Icon, por R$ 239.990. Inicialmente em apenas 10 concessionárias, preparadas para lidar com um modelo elétrico em nove cidades brasileiras: Porto Alegre, Curitiba, Florianópolis, Campinas, São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Brasília e Recife.
O pequeno modelo italiano, produzido em Mirafiori, em Turim, é movimentado por um motor elétrico dianteiro, que alimenta as rodas da frente com 87 kW, o equivalente a 118 cv, e 22,4 kgfm de torque, liberado na totalidade assim que é posto em movimento. Como o modelo pesa 1.352 kg, este conjunto é suficiente para acelerar de zero a 100 km/h em 9 segundos e alcançar 150 km/h. O conjunto de bateria oferecem 42 kW/h de energia, suficiente para uma autonomia de 320 km, segundo o ciclo WLTP, que privilegia o uso na cidade.
O tempo de recarga fica em torno de seis horas com o recarregador doméstico da Weg, com 7,4 kW de capacidade. O modelo aceita, no entanto, recargas ultra-rápidas de até 85 kW, o que permite recarregar 80% da capacidade em 35 minutos. Segundo a marca, o 500e percorre o equivalente a 47,3 km/l no ciclo urbano e 40,4 km/l na estrada.
Como é um carro de imagem, a versão Icon que a Fiat decidiu importar tem absolutamente todos os equipamentos disponíveis para a linha na Europa. Ele traz chave presencial, ar-condicionado programável, revestimento dos bancos bicolor em couro sintético, sistema multimídia com tela de 10,25 polegadas com conexão sem fio para Android Auto e Apple CarPlay, GPS, roteador de internet para até oito aparelhos e painel digital de 7 polegadas.
O modelo conta ainda com sensores de aproximação 360º, câmera de ré, freio de estacionamento eletromecânico, carregador de smartphone por indução, sistema de som com seis alto-falantes, sensor de luz e de chuva, rodas de liga leve aro 16 e teto solar elétrico.
Mas é na parte de segurança que o 500e se destaca realmente. Ele trz seis airbags, sensor de ponto cego, monitoramento e centralização na faixa de rolamento, controle de cruzeiro adaptativo, farol alto automático, frenagem autônoma de emergência, reconhecimento de sinalização para limite de velocidade, monitor de pressão de pneus, freios a disco nas quatro rodas, além de itens como controle de estabilidade e tração, assistente de partida em rampa e fixação isofix para cadeiras infantis.
Em relação ao Fiat 500 que era comercializado no Brasil, o 500e é um pouco maior em todos os sentidos: Ele tem 3,63 metros de comprimento (6,2 cm a mais), 1,53 m de altura (2,9 cm a mais) 1,68 m de largura (5,7 cm a mais) e 2,32 m entre os eixos (2,2 cm a mais). A capacidade do porta-malas é de 185 litros, que sobe para 550 litros com o banco traseiro rebatido.
O modelo será oferecido em quatro cores (preto, cinza grafite fosco, verde e branco) e tem três anos de garantia para o carro e oito anos para a bateria. A Fiat trouxe um primeiro lote de 120 unidades e prevê que seja o suficiente para abastecer o mercado até o final deste ano. (Texto de Eduardo Rocha/Carta Z Notícias – Fotos: Divulgação)