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XC40 Recharge 100% elétrico posiciona a Volvo no futuro

        Volvo XC40 P8 AWD Recharge, primeiro 100% elétrico da marca , chega com poderosos motores com 408 cv

Na Volvo, o programa de eletrificação está em andamento a todo vapor: embora o objetivo seja ter uma gama de carros exclusivamente baseados em bateria em 2030, a marca sueca já está preparando o terreno graças a dois modelos particulares, especificamente o C40 Recharge e o mais poderoso XC40 Recharge já lançado, com o nome Pure Electric P8 AWD. No Brasil, o modelo P8 entrou em pré-venda por R$ 389.950 e as primeiras unidades serão entregues em setembro.

O Volvo XC40 “normal”, na verdade, é um modelo em circulação desde 2017 e, portanto, já bem rodado. Em 2019, ele ganhou uma versão híbrida plug-in – daí a designação Recharge – e agora chega com uma configuração 100% elétrica, condição que é identificada facilmente pela grade frontal fechada. Outros detalhes são e a inscrição P8 no emblema trapezoidal no lado direito da tampa traseira, a ausência de ponteiras de escape, o soquete de carregamento no para-lama esquerdo traseiro – na versão híbrida, ele fica no para-lama dianteiro direito ‑, e o chamado “frunk”, ou seja, o pequeno porta-malas dianteiro adicional de 31 litros, que compensa em parte a perda de 47 litros do porta-malas traseiros, que ficou com 413 Litros.

O interior é também substancialmente idêntico ao da versão endotérmica, mas embelezado pela presença do inovador sistema operacional Android Automotive para infoentretenimento. Ele é gerenciável através de uma tela verticalizada com 9 polegadas e traz os principais serviços do Google, como Maps, Play Store e Assistant. Ele faz ainda o gerenciamento direto do powertrain e os níveis de carregamento da bateria e as atualizações dos recursos de atualização online, ‑ o chamado OTA, ou over-the-air –, através dos quais será possível implementar futuras funções.

Para animar o novo Volvo XC40 P8 foram escolhidos dois motores elétricos – um no eixo dianteiro e outro na traseira – que garantem, portanto, tração nas quatro rodas. As especificações técnicas são absolutamente interessantes para um SUV desta categoria: a potência chega a 408 cavalos de potência, enquanto o torque, entregue de forma praticamente instantânea, atinge a impressionantes 67,3 kgfm. Este conjunto acelera o modelo de zero a 100 km/h em apenas 4,6 segundos.

Para movimentar tudo isso há uma bateria de 75 kWh de alta capacidade, que promete até 418 km de alcance no ciclo europeu WLTP ou 330 km no ciclo estadunidense EPA. O carregamento básico, com o wallbox de 11 kW, como o fornecido pela Volvo para seus consumidores, leva cerca de 8 horas. Em um futuro possível, colunas de carga rápida com corrente direta de 150 kW podem atingir 80% da disponibilidade de energia em apenas 40 minutos. (por Ivana Gabriella Cenci, Infomotori.com/Itália – Exclusivo no Brasil para Auto Press)

Impressões ao dirigir

Pegada elétrica

O cockpit do Volvo XC40 P8 Recharge não transmite qualquer estranheza a quem está no volante, se comparado para a versão a combustão ou híbrida. Basta apertar o botão de ignição com o pedal do freio pressionado, colocar o seletor de marchas em Drive e acelerar. Não há ruídos além do provocado pelos pneus no pavimento. Já nos primeiros metros percorridos ficam evidentes as duas características particulares que definem a Recharge: o imediatismo em transferir sua força no solo e a dificuldade de gerenciar um peso na ordem de marcha, de 2,2 toneladas.

Tanto nas esquinas das cidades quanto nas curvas das estradas, as mudanças de direção são sentidas claramente. Apesar da ajuda da bateria posicionada sob o assoalho da plataforma CMA, que mantém o centro de gravidade baixo, o nível de estabilidade do carro não é tão alto a ponto de inspirar uma condução mais esportiva.

O Volvo XC40 P8 Recharge, por outro lado, foi projetado para devorar quilômetros em completa serenidade, garantindo o máximo de conforto para seus ocupantes. E isso, de fato, ele entrega. E o modo One Pedal, quando o motor elétrico define a frenagem regenerativa ao máximo, deixo o modelo mais confortável nas cidades. O recurso evita o uso do freio em 90% dos casos e acaba sendo muito agradável, depois que o motorista se acostuma.